A estratégia deve ser um exercício criativo e evolutivo, mas as empresas acabam frequentemente por repeti-la ano após ano. A definição estratégica é normalmente dominada por ideias sobre ações e atividades. Isso acontece porque as equipas a formulam sempre em torno de duas questões:
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1. Equívoco — um engano de alguém que pode ter consequências (mais ou menos graves) noutra pessoa (no seu trabalho, resultado, imagem) ou na relação entre as duas. |
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2. Razão pela autoridade — considerar que alguém é detentor da verdade apenas porque está ao comando (e deixar de defender uma ideia diferente em que se acredita por cauda disso). | “Foi o que disse o CEO. Acreditei, claro. |
3. Distorção dos fatos — passa pela omissão de factos ou a alteração de dados com ou sem uma intenção ou consciência. | “E foi mais ou menos isso que eu te disse. Mais coisa menos coisa..." |
4. Pressão de grupo — tendência a acreditar em alguma coisa apenas porque essa é a ideia em que todos acreditam (já houve um tempo em que todos acreditavam que a terra era plana...). | “É isto que funciona: todos sabem que é assim que se faz. |
5. Falsa dicotomia (falásia do preto ou branco) — forçar a decisão entre apenas duas opções (quando existem outras alternativas que podem ser exploradas). | “Neste tema ou estás comigo e concordas comigo ou não estás — e discordas. Como vai ser?" |
6. A estatística dos pequenos números — só porque existe uma ou outra ocorrência ou incidente generalizar a conclusão sobre o tema (ou sobre a pessoa). | “Não é a primeira vez que a vejo fazer isto. Ela é assim.” |
7. Bola de neve — sucessão de premissas e conclusões que conduzem a pânico, ao incontornável ou ao absurdo. | “Se continuarmos assim vamos demorar imenso tempo. E não vamos acabar a horas. E vamos entregar com atraso. E o cliente já não vai comprar. Nem volta a pedir uma proposta. Nem ele nem nenhum cliente e continuando assim vamos acabar por falir." |
Falamos muito de autoavaliação do líder. Mas determinar o nível de compreensão de um líder sobre o seu negócio ou organização implica sermos mais abrangentes. A Princeton MCG criou uma ferramenta que ajuda a fazer este diagnóstico, avaliando as áreas de supervisão em quatro categorias: (1) pontos cegos sobre ti, (2) sobre a tua equipa, (3) a tua empresa, (4) os teus mercados.
Vais encontrar perguntas que vão aumentar o teu nível de percepção da tua liderança e dar dicas claras do que podes ter de passar a fazer:
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Vais encontrar perguntas que vão aumentar o teu nível de percepção da tua liderança e dar dicas claras do que podes ter de passar a fazer:
- Tenho uma pessoa com a qual trabalho que é honesta comigo e me diz quando estou errado/a?
- Passo tempo com líderes de outras empresas para ganhar insight sobre pontos fortes e fracos da minha equipa.
- Faço análises postmortem de projetos chave que já estão concluídos para extrair lições aprendidas (o que correu bem e o que correu mal)?
- Revejo anualmente com a minha equipa cenários alternativos de como a indústria podia ter evoluído a quais teriam sido as nossas potenciais respostas?
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One More Cherry
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