Sem corredores não há conversas. Ou será que há?
As conversas de corredor são um elemento incontornável nas organizações, nas equipas ou qualquer ajuntamento permanente e recorrente entre pessoas. Existe uma necessidade natural tanto para o comentário e partilha de opinião sobre o quotidiano como para a prática de uma subjetiva forma de futurologia, preenchimento de gaps informativos ou análise de tendências.
As pessoas querem expor, recorrendo a um pensamento normalmente crítico, a sua perspetiva e saber as dos colegas sobre a sua realidade e os acontecimentos que direta ou indiretamente têm impacto na vida da comunidade.
Então, se é normal, porque é que tantas empresas são renitentes quanto a estas conversas? Talvez porque quem tomou, ou não, decisões e é responsável pela realidade atual da organização goste de estar em consonância com as suas decisões e tenha dificuldade em ver a sua contribuição ser posta em causa. Talvez porque haja medo de uma qualquer rebelião, que fará cair redondo o que está instituído. Certamente porque com frequência são aqui debatidas fake news, informações não oficiais e interpretações livres desenfreadas sobre pessoas e ocorrências.
Então mas conversas de corredor são importantes e merecem ser levadas a sério? Naturalmente que sim:
A rádio alcatifa estará certamente operacional online, em moldes que até já tinham sido reinventados pelas múltiplas oportunidades da tecnologia. Numa altura em que no centro da gestão desta crise estão as pessoas, abrir espaço para compreender o que mais tem sido falado é uma óptima prática. Identificar a tempo uma informação que foi mal interpretada, um ambiente de tensão crescente ou uma instabilidade emocional que se está a instalar permite agir antes que a situação fique cristalizada.
É importante por isso que o plano de comunicação criado para este período, seja abrangente e diversificado. Devem ser consideradas formas de enquadrar, esclarecer, alinhar as pessoas, mas também conversas informais. Momentos entre quem dirige a empresa e os colaboradores — 2 a 3 pessoas, para conhecer opiniões, preocupações ou até boatos que circulem. Com o afastamento físico forçado, uma maior proximidade social é obrigatória.
As conversas de corredor são um elemento incontornável nas organizações, nas equipas ou qualquer ajuntamento permanente e recorrente entre pessoas. Existe uma necessidade natural tanto para o comentário e partilha de opinião sobre o quotidiano como para a prática de uma subjetiva forma de futurologia, preenchimento de gaps informativos ou análise de tendências.
As pessoas querem expor, recorrendo a um pensamento normalmente crítico, a sua perspetiva e saber as dos colegas sobre a sua realidade e os acontecimentos que direta ou indiretamente têm impacto na vida da comunidade.
Então, se é normal, porque é que tantas empresas são renitentes quanto a estas conversas? Talvez porque quem tomou, ou não, decisões e é responsável pela realidade atual da organização goste de estar em consonância com as suas decisões e tenha dificuldade em ver a sua contribuição ser posta em causa. Talvez porque haja medo de uma qualquer rebelião, que fará cair redondo o que está instituído. Certamente porque com frequência são aqui debatidas fake news, informações não oficiais e interpretações livres desenfreadas sobre pessoas e ocorrências.
Então mas conversas de corredor são importantes e merecem ser levadas a sério? Naturalmente que sim:
- São um óptimo barómetro do clima organizacional da equipa. Elevados níveis de insatisfação ou níveis recorrentemente médios têm de ser levados a sério. Estes momentos também podem ser focos de desinformação e nesse sentido, relatórios de imprecisões, lacunas ou até más interpretações de informação que foi veiculada.
- Não são só as Direções ou os especialistas que têm boas ideias. Um brainstorming informal de outras pessoas (com interesses instituídos) que percepcionam a realidade de uma outra forma, pode até gerar uma melhor alternativa do que a inicialmente pensada. Todas as ideias, incluindo as de pessoas que coordenam negócios, devem ser postas em causa. Conhecer as questões que são levantadas pode vir a ser um óptimo contributo para melhores análises e decisões no futuro.
- As conversas informais ajudam tanto a construir relações, laços e network como os encontros de quadros, jantares de Natal ou team buildings. As pessoas precisam destes momentos de partilha entre pares para reforçarem o sentido gregário e a sua integração. Tal como acontece com muitas famílias: “só quem está dentro pode dizer mal.”
- Esta prática é uma das mais completas manifestações das competências sociais e cognitivas: as pessoas disponibilizam-se para ouvir diferentes pontos de vista, mostram vontade de contribuir para um objetivo comum, procuram interpretar decisões e indecisões de outros, focam-se em resolver problemas e encontrar soluções diferentes das apresentadas, analisam os comportamento de grupos, tribos ou indivíduos. Tudo isto gerindo a escolha de argumentos tendo em conta o tempo da pausa, para não o deixar resvalar muito para além de 1 ou 2 cafés.
A rádio alcatifa estará certamente operacional online, em moldes que até já tinham sido reinventados pelas múltiplas oportunidades da tecnologia. Numa altura em que no centro da gestão desta crise estão as pessoas, abrir espaço para compreender o que mais tem sido falado é uma óptima prática. Identificar a tempo uma informação que foi mal interpretada, um ambiente de tensão crescente ou uma instabilidade emocional que se está a instalar permite agir antes que a situação fique cristalizada.
É importante por isso que o plano de comunicação criado para este período, seja abrangente e diversificado. Devem ser consideradas formas de enquadrar, esclarecer, alinhar as pessoas, mas também conversas informais. Momentos entre quem dirige a empresa e os colaboradores — 2 a 3 pessoas, para conhecer opiniões, preocupações ou até boatos que circulem. Com o afastamento físico forçado, uma maior proximidade social é obrigatória.